Você já ouviu falar em doenças oculares externas?
Saiba que após os erros de refração, esses problemas oculares são os tipos de patologias mais frequentes nos consultórios de oftalmologia.
Para conhecer as 8 doenças oculares externas mais comuns – com exceção das que atingem a córnea -, continue a leitura deste artigo!
O que são doenças oculares externas?
As doenças oculares externas são aquelas que se localizam, principalmente, na superfície ocular, mas também podem atingir outras estruturas, como as glândulas lacrimais, pálpebras e esclera.
Sendo assim, fazem parte deste grupo de patologias, doenças como esclerites, conjuntivites, pterígio, entre muitas outras.
Essas doenças geralmente são causadas por inflamações ou infecções e o tratamento varia conforme a doença.
Quais são as principais doenças oculares externas?
Blefarite
A blefarite é uma inflamação das bordas das pálpebras e ocorre devido a infecções, reações alérgicas e algumas doenças cutâneas.
Entre os principais sintomas estão coceira, descamação, lacrimejamento, irritação, fotofobia, cílios grudados e diminuição da acuidade visual.
O tratamento desta doença varia de acordo com a causa. Em geral, são indicados medicamentos locais como colírios com antibiótico, medicamentos via oral, higiene com produtos específicos, e pomadas. Como tratamento atual existe a tecnologia de termopulsação com leads de alta potência (iLux).
Pterígio
O pterígio trata-se de uma alteração na membrana transparente do olho. Suas principais causas envolvem olho seco, exposição solar sem óculos e exposição direta ao vento e à poeira. A predisposição genética também é importante.
Além do fator estético, o pterígio pode apresentar sintomas como sensação de corpo estranho nos olhos, fotofobia, irritação/inflamação ocular, entre outros.
Já para o tratamento da doença, existem basicamente duas opções: medicamentoso (para controle dos sinais e sintomas ) ou procedimento cirúrgico (definitivo).
Hordéolo
O hordéolo, popularmente conhecido como “terçol”, é uma inflamação que afeta as estruturas glandulares localizadas nas pálpebras.
A lesão é arredondada em forma de nódulo aparece na borda da pálpebra, provocando sintomas como dor no local, vermelhidão e sensibilidade.
Muitas vezes a lesão se rompe naturalmente e expele seu conteúdo. É recomendada a aplicação de compressas mornas para ajudar no processo de liquidificação do nódulo.
Quando a infecção se torna um pouco mais séria e não se cura sozinha, o oftalmologista pode indicar um tratamento usando colírios ou pomadas com antibiótico. E em caso do processo cronificar, a exérese cirúrgica será indicada.
Conjuntivite
A conjuntivite é uma irritação ou inflamação da conjuntiva, que é a membrana que reveste a parte branca do olho e as pálpebras. Ela pode ser causada por exemplo por vírus, bactérias, fungos ou agentes externos irritativos, como a fumaça.
Essa doença pode ser extremamente contagiosa quando associada a algum agente infeccioso, sendo transmitida pelo contato com as secreções oculares de uma pessoa com conjuntivite.
Os sintomas envolvem vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, baixa acuidade visual, lacrimejamento e secreção ocular.
O tratamento pode variar de acordo com a causa. Em alguns casos são indicados medicações específicas, em outros a recomendação é a aplicação de compressas geladas sobre as pálpebras.
Síndrome do olho seco
A síndrome do olho seco também faz parte das doenças oculares externas mais comuns. Ela é caracterizada pela lubrificação inadequada da superfície dos olhos, originada de uma alteração do filme lacrimal ou de irregularidades nas pálpebras.
Ardência, vermelhidão, lacrimejamento, visão turva ou embaçada e desconforto ao utilizar lentes de contato são alguns dos sintomas comuns no caso de síndrome do olho seco.
Em geral, os tratamentos disponíveis envolvem a utilização de lágrimas artificiais, ou seja, de colírios ou géis hidratantes que podem estar associados a colírios anti-inflamatórios e uso de suplementos como ômega 3.
Esclerite
A esclerite é a inflamação da esclera, parte branca do olho que é a camada protetora do globo ocular. Esta doença pode ter dois tipos: a esclerite anterior (grande parte dos casos) e posterior.
Podem ser perceptíveis sinais e sintomas como dor nos olhos, baixa visão, ardência nos olhos, vermelhidão, alteração do branco para tons amarelados no olho etc.
O tratamento depende do tipo de esclerite, do grau de evolução e se há alguma doença sistêmica subjacente. Anti-inflamatórios e imunossupressores são exemplos de tratamentos possíveis.
Obstrução das vias lacrimais
A obstrução do canal lacrimal é uma condição comum em recém-nascidos, mas que afeta outras faixas etárias também. Ela ocorre quando as lágrimas não são drenadas normalmente, causando sintomas como lacrimejamento e até mesmo secreção.
Dependendo da causa e da idade do paciente, é recomendado a realização de massagens (para a abertura da válvula) e sondagens, mas em alguns casos é necessário a cirurgia chamada Dacriocistorrinostomia (DCR).
Ptose palpebral
A ptose palpebral, popularmente conhecida como pálpebra caída, trata-se da queda da pálpebra superior em cima dos olhos, podendo ocorrer de forma bilateral (nos dois olhos) ou unilateral (em apenas um dos olhos).
Os sintomas de pálpebra caída vão depender da intensidade do quadro, mas os mais comuns incluem sensação de peso sobre os olhos, dificuldade visual, sombra no campo visual superior e aspecto de olhos cansados.
O tratamento disponível é cirúrgico. No entanto, existem diferentes técnicas que são específicas para cada caso.
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