Não enxergar bem é algo muito frustrante! Sem o tratamento adequado, muitas doenças oculares podem causar baixa visual. A hipermetropia é uma dessas doenças. Juntamente com a miopia e o astigmatismo, a hipermetropia é o erro refrativo mais comum no Brasil!
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que existam cerca de 65 milhões de pessoas com hipermetropia no mundo.
Você provavelmente conhece alguém que possui esse problema visual, ou até mesmo faz parte desse grande número de pessoas que foram diagnosticadas com a doença.
Por ser uma doença tão comum, é natural que surjam algumas dúvidas sobre o assunto. Pensando nisso, separamos neste artigo as 5 dúvidas mais comuns sobre a hipermetropia. Siga com a leitura e confira!
O que é hipermetropia?
É um erro refracional que se caracteriza pela dificuldade em enxergar nitidamente objetos que estão perto.
Assim, pessoas com hipermetropia possuem, principalmente, dificuldade para fazer atividades como assistir televisão, escrever e ler, com impacto negativo sobre a qualidade de vida.
Nesta doença, as imagens formam-se atrás da retina, quando o correto é que sejam formadas na própria retina. Por esse motivo, a visão fica borrada.
Quais são suas principais causas?
Em grande parte dos casos, a hipermetropia é hereditária, ou seja, passada dos pais para os filhos.
Porém, é possível que a hipermetropia ocorra em razão de alterações na córnea ou por má formação do olho, isto é, quando o diâmetro do globo ocular é mais curto do que o normal.
Existe mais de um tipo de hipermetropia?
Sim. Existem dois tipos de hipermetropia: a refrativa e a axial. Vamos entender um pouco sobre cada uma delas:
Hipermetropia refrativa: neste caso o globo ocular possui formato normal, no entanto, há alterações do índice de refração dos meios por onde a luz passa.
Hipermetropia axial: ocorre por conta do diâmetro diminuído do globo ocular, gerando um espaço mais curto entre a córnea e a retina.
Quais são os sintomas da hipermetropia?
Nem todas as pessoas com hipermetropia apresentam queixas. No entanto, quando ocorrem, geralmente estão relacionadas a:
- Fadiga ocular (“vista cansada”);
- Dores de cabeça;
- Dificuldade em focalizar imagens próximas;
- Vermelhidão ou lacrimejamento;
- Dificuldade de concentração;
- Necessidade de “apertar” os olhos para melhorar o foco;
- Sensação de ardência ao redor dos olhos
Quais são as formas de correção existentes atualmente?
A hipermetropia pode ser corrigida de três formas:
Óculos: o uso de óculos é o tratamento mais utilizado para correção de hipermetropia. Existem no mercado óculos com diferentes tipos de lentes (monofocais, bifocais e multifocais) e diversos materiais para a confecção das lentes (como acrílico, trivex e policarbonato). A escolha do tipo de lente e do material dos óculos deve ser indicada pelo médico oftalmologista.
Lentes de contato: as lentes de contato são também ótimas opções para a correção de hipermetropia. Elas podem ser rígidas (feitas com materiais não flexíveis) ou gelatinosas (maleáveis). O tipo e o formato também devem ser indicados pelo médico oftalmologista. Somente o oftalmologista pode avaliar a melhor opção de lentes de contato e realizar uma adaptação e acompanhamento personalizados de acordo com o problema de visão, a curvatura da córnea, entre outros fatores.
Cirurgia refrativa: a cirurgia refrativa pode corrigir a hipermetropia e outros problemas de refração. Com altos índices de sucesso, a cirurgia permite que o paciente não precise de óculos ou lentes de contato para enxergar.
Ela também deve ser indicada por um oftalmologista e, em geral, é recomendada para pacientes que atendem a algumas condições, como idade, grau ocular estabilizado, entre outras.
Portanto, mesmo com um diagnóstico de hipermetropia é possível levar uma vida normal se o tratamento correto for realizado.
Por isso, se você sentir qualquer dificuldade para enxergar, busque a ajuda de um médico oftalmologista!
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