A conjuntivite é uma das doenças oculares mais comuns.
Um estudo publicado na Revista Brasileira de Oftalmologia, avaliando 783 pacientes, mostrou que ela foi responsável por 38,56% das urgências oftalmológicas, totalizando 302 casos. O mesmo estudo verificou que 75% dos casos tiveram origem bacteriana.
Diante disso, podemos dizer que se você nunca teve a doença, as chances de contraí-la ao longo da vida são grandes.
Por isso, é importante conhecer os seus tipos, sintomas e tratamentos. Além, é claro, de como se prevenir. Continue a leitura!
O que é conjuntivite?
A conjuntivite é uma irritação ou inflamação da conjuntiva, que é a membrana que reveste a parte branca do olho e as pálpebras. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou agentes externos irritativos, como a fumaça.
Essa doença pode ser extremamente contagiosa quando associada a algum agente infeccioso, sendo transmitida pelo contato com as secreções oculares de uma pessoa com conjuntivite. Os sintomas e o tratamento podem variar de acordo com a causa.
É comum que a doença atinja primeiramente um dos olhos e, em alguns dias, passe para o outro, mas essa não é uma regra. Geralmente a viral costuma ser só em um olho, enquanto a bacteriana pode acometer os dois.
Quais são seus tipos?
Como mencionamos, a conjuntivite pode ser causada por agentes irritantes ou infecciosos (viral e bacteriana). Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um dos tipos:
Alérgica
A conjuntivite alérgica é causada pela inflamação da conjuntiva. Geralmente é provocada por substâncias alergênicas, como por exemplo, pelos de animais, insetos e poeira.
Por não ser de origem infecciosa, não é transmissível e pode aparecer em qualquer época do ano.
Viral
A conjuntivite viral é aquela que é causada pela infecção principalmente pelos adenovírus, um grupo de vírus que provoca doenças respiratórias (como bronquite) e se instala nos olhos causando esta doença.
A transmissão desse tipo de conjuntivite se dá pelo contato com secreções oculares e também por tosse e espirros do paciente infectado.
Bacteriana
A conjuntivite bacteriana é conhecida por apresentar sintomas mais intensos, como a produção de secreção volumosa e de tom amarelado.
Os agentes causadores da doença mais frequentes são as bactérias chamadas Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus spp.
A transmissão neste caso ocorre pelo toque, portanto, se um indivíduo encostar a sua mão em algum local contaminado e levá-la aos olhos, poderá ser infectado.
Quais são os sintomas da conjuntivite?
Uma vez que as causas da conjuntivite são diversas, os sintomas e a intensidade podem variar. Mas, em geral, os principais indícios incluem:
- Vermelhidão nos olhos;
- Coceira acentuada;
- Baixa acuidade visual;
- Lacrimejamento;
- Secreção ocular: secreção purulenta (bacteriana) ou secreção esbranquiçada (viral);
- Pálpebras grudadas ao acordar;
- Sensação de areia nos olhos;
- Inchaço nas pálpebras;
- Fotofobia (sensibilidade à luz).
É possível prevenir a conjuntivite?
Alguns cuidados simples de higiene podem ajudar a prevenir a conjuntivite, como:
- Não entrar em contato com pessoas com suspeitas de conjuntivite;
- Não compartilhar itens pessoais, como óculos, toalhas, maquiagem etc.;
- Evitar aglomerações;
- Não coçar os olhos;
- Evitar frequentar piscinas de locais públicos;
- Lavar as mãos com frequência, especialmente após visitar lugares públicos;
- Não compartilhar lentes de contato;
- Trocar regularmente as roupas de cama e banho.
Como é o tratamento para cada tipo de conjuntivite?
O tratamento é indicado de acordo com a causa da doença.
Para a viral não há um tratamento específico, no entanto, recomenda-se o uso de compressas frias para ajudar a desinflamar e desinchar os olhos. Também é possível fazer uso de alguns colírios com indicação médica para ajudar a aliviar os sintomas. O quadro geralmente desaparece em torno de três semanas.
Já para o tratamento da bacteriana são indicados colírios antibióticos por cerca de sete a 10 dias, também é recomendado manter os olhos sempre limpos.
No caso da alérgica, são indicados colírios antialérgicos. Compressas frias na região também são bem-vindas para reduzir o desconforto.
Ao notar qualquer tipo de alteração ocular e perceber o menor sinal indicativo de algumas das patologias que mencionamos, procure, o mais breve possível, a ajuda de um oftalmologista.
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