O hábito de piscar é uma ação involuntária de grande importância em nosso dia a dia, afinal, isso garante a lubrificação dos nossos olhos através da distribuição de lágrima pela superfície ocular. No entanto, algumas pessoas sentem certo incômodo durante esse processo, com uma sensação de “falta” de lágrimas para lubrificação. Esse desconforto pode ser sinal de uma doença multifatorial chamada ceratoconjuntivite sicca, ou síndrome da disfunção lacrimal, ou ainda síndrome do olho seco.
Estima-se que essa doença ocular afete 2,2 milhões de pessoas no mundo e que, em grande parte das vezes, não é tratada adequadamente pela falta de investigação.
Nesse contexto, separamos esse artigo para esclarecer 6 perguntas sobre essa síndrome.
Continue a leitura e confira!
O que é a síndrome do olho seco?
A síndrome do olho seco é uma doença oftalmológica caracterizada pela lubrificação inadequada da superfície dos olhos, originada de uma alteração nas glândulas lacrimais ou de irregularidades nas pálpebras.
Vale lembrar que a lágrima é um líquido composto por água, proteínas, gordura e sais minerais que tem por objetivo limpar e lubrificar os olhos.
Sendo assim, com a doença, a lubrificação fica prejudicada, fazendo com que os olhos fiquem mais expostos à contaminação e a riscos de lesões.
Essa condição é mais comum entre mulheres adultas (a partir dos 40 anos), embora possa acometer ambos os sexos e todas as idades.
Quais são suas principais causas?
Entre as principais causas da síndrome estão o envelhecimento, alterações hormonais, exposição prolongada a fatores desencadeantes (como ar-condicionado e computador), uso de medicamentos (como antidepressivos e antialérgicos), doenças preexistentes, uso de lentes de contato, anormalidades nas pálpebras etc.
Quais são os sintomas mais comuns?
No olho seco, os sintomas mais comuns são:
- Ardência;
- Vermelhidão;
- Lacrimejamento;
- Sensação de areia ou corpo estranho nos olhos;
- Visão turva ou embaçada;
- Intolerância à luz;
- Dificuldade de movimentar as pálpebras;
- Desconforto para utilizar lentes de contato, entre outros.
Como é feito o diagnóstico da síndrome do olho seco?
O diagnóstico da síndrome do olho seco feito por um médico oftalmologista é basicamente clínico, mas, alguns testes também podem ser realizados. Vamos conhecer dois dos mais utilizados a seguir:
Teste de Schirmer
Também conhecido como estudo da lágrima, é um exame para avaliar o nível de produção de lágrimas.
É um procedimento simples, rápido e indolor, realizado com a colocação de uma tira de papel filtro sob ambas as pálpebras inferiores.
Após alguns minutos é possível quantificar a produção de lágrima pelo papel filtro.
Coloração com Rosa Bengala ou Lisamina Verde
Esse exame consiste na utilização de corantes para identificar lesões da superfície ocular.
A síndrome do olho seco tem cura?
A síndrome do olho seco não tem cura, no entanto, os sintomas podem ser aliviados por tratamentos que permitem uma rotina perfeitamente normal ao paciente.
Qual é o tratamento?
Em geral, o tratamento para a síndrome do olho seco consiste na utilização de lágrimas artificiais, ou seja, de colírios hidratantes específicos.
A indicação geralmente é de sua utilização algumas vezes ao dia.
Em alguns casos o uso de colírios não é suficiente, sendo necessário utilizar antibióticos ou outros medicamentos para ajudar no controle da doença.
Também é recomendado, em períodos agudos da doença, reduzir a exposição dos olhos a condições agravantes, como ar-condicionado, televisores, computadores, entre outros.
Outra opção de tratamento é o iLux, um equipamento que utiliza a tecnologia de termopulsação com leads de alta potência.
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