Um órgão complexo, possui o formato de um globo, tem aproximadamente 25 milímetros de diâmetro, capaz de distinguir até 10 mil cores, faz a gente ver tudo que está à nossa volta. Sim, estamos falando dele, o olho humano.
Esse sentido essencial em nossa vida, exige de seus especialistas anos de estudos para seu total entendimento. Se você tem curiosidade sobre ele e quer entender um pouco mais sobre o seu funcionamento, continue a leitura.
Como funciona o olho humano e qual sua anatomia?
Os olhos humanos são responsáveis pela visão e se tratam de um órgão extremamente complexo que garante a captação de imagens e percepção da luz. Para entendermos melhor como este órgão funciona, vamos conhecer algumas das partes que o compõem:
Conjuntiva
É uma membrana mucosa transparente que tem como principal objetivo proteger o globo ocular, ela reveste a esclera e posteriormente as pálpebras.
Córnea
É a estrutura transparente do nosso olho, tem como principais funções a proteção, a refração dos olhos e a transmissão de luz.
Íris
A íris – área circular e colorida do olho que circunda a pupila – controla a quantidade de luz que entra no olho. A íris permite que entre mais luz no olho (aumentando ou dilatando a pupila) quando o ambiente está escuro e deixa que entre menos luz (diminuindo ou contraindo a pupila) quando o ambiente tiver muita luz.
Pupila
É a parte do olho, como um orifício de diâmetro regulável, que está situada entre a córnea e o cristalino, no centro da íris, responsável pela passagem da luz do meio exterior até os órgãos sensoriais da retina.
Esclera
É o famoso “branco dos olhos”, ou seja, a camada externa que protege o globo ocular.
Cristalino
Também é conhecido como lentes e, responsável por promover a acomodação visual através da nitidez.
Retina
É a camada de tecido sensível à luz. Ela é formada por fotorreceptores que captam, registram as ondas luminosas e as enviam ao cérebro, formando a visão.
Coroide
É a membrana constituída por vasos sanguíneos, que promovem a nutrição do globo ocular através de oxigênio e nutrientes.
Além dos citados acima, temos mais componentes como o nervo óptico, o corpo ciliar, as pálpebras, o humor aquoso e vítreo, entre outros.
De forma resumida, quando olhamos para uma imagem, a luz é refletida e vai diretamente para os nossos olhos, passando pela córnea, entrando em nossa pupila e alcançando o cristalino. A córnea e o cristalino fazem a refração e a imagem é focada através da retina.
Os fotorreceptores presentes na retina fazem a conversão da luz em impulsos elétricos, que atravessam o nervo ótico e enviam ao cérebro essas ondas luminosas. Por fim, o cérebro processa todos os sinais recebidos e cria a imagem.
Quais as principais condições e doenças que afetam o olho humano?
Sintomas como olhos vermelhos, visão embaçada, irritação, entre outros, em alguns casos podem estar relacionados com doenças que afetam a visão. Mas grande parte desses problemas podem ser prevenidos e tratados se forem diagnosticados a tempo e por um profissional especialista.
Dentre as doenças e condições mais comuns que são diagnosticadas pelo oftalmologista, podemos citar:
Miopia: a miopia é um erro de refração no qual a pessoa tem dificuldade em enxergar objetos distantes com clareza. Geralmente, a miopia é corrigida com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa.
Catarata: é uma opacidade no cristalino do olho que pode causar visão turva, sensibilidade à luz e dificuldade em enxergar com clareza. A catarata é tratada com cirurgia.
Glaucoma: o glaucoma é uma condição que causa danos no nervo óptico e perda progressiva da visão. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia a laser ou cirurgia convencional para diminuir a pressão intraocular.
Astigmatismo: é um erro de refração que faz com que a visão fique distorcida ou embaçada em qualquer distância. É tratado com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa.
Conjuntivite: a conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana que cobre a parte branca do olho e o interior das pálpebras. Pode ser causada por alergias, bactérias ou vírus. O tratamento depende da causa e pode incluir colírios ou pomadas antibióticas e anti-inflamatórias.
Ceratocone: é uma doença na qual a córnea se torna mais fina e se projeta para fora em forma de cone, causando visão distorcida e embaçada. O tratamento para ceratocone pode incluir óculos, lentes de contato, crosslinking corneano, anéis intracorneanos ou transplante de córnea.
Hipermetropia: é um erro de refração em que a pessoa tem dificuldade em enxergar objetos próximos com clareza. A hipermetropia é tratada com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa.
Presbiopia: é um problema de refração que ocorre naturalmente com o envelhecimento, no qual a pessoa tem dificuldade em enxergar objetos próximos com clareza devido à perda de flexibilidade do cristalino. A presbiopia é tratada com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa.
DMRI: a DMRI ou Degeneração Macular Relacionada à Idade, é uma doença degenerativa da retina que afeta principalmente pessoas idosas. Pode levar à perda progressiva da visão central. O tratamento depende do tipo e pode incluir injeções intravítreas, fotocoagulação a laser ou terapia fotodinâmica.
Vale lembrar que, algumas dessas doenças não apresentam sinais quando estão no início, por isso, é fundamental manter consultas periódicas com o oftalmologista.
Qual a importância de ir regularmente ao oftalmologista?
Como dissemos, o olho humano é muito complexo, porém, grande parte da população acredita que ir ao oftalmologista é necessário apenas para pessoas que utilizam óculos ou lentes de contato. Esse pensamento está equivocado, por isso, separamos alguns motivos que esclarecem a importância de ir regularmente ao oftalmologista. Confira a seguir:
Check-up de rotina
Algumas doenças que levam à cegueira possuem tratamento se forem descobertas ainda em seus estágios iniciais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados com consultas oftalmológicas regulares.
Manutenção de receitas
Para os pacientes que já fazem o uso de óculos ou lentes, é importante manter a frequência das consultas para fazer a renovação de receita, assim, mantém-se a qualidade da visão.
Idade
Algumas doenças oculares são mais comuns a partir dos 40 anos de idade. Por isso, procurar esse profissional periodicamente permite que o diagnóstico seja realizado o quanto antes, possibilitando o sucesso do tratamento.
Histórico Familiar
Algumas patologias devem ser observadas em casos de pacientes que possuem histórico familiar, por isso, atente-se para um acompanhamento especializado.
Para manter suas consultas em dia, você pode contar com a Olhar Prime, clínica com uma equipe especializada e com todas as soluções que sua saúde visual precisa. Cuide-se!
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